A Criatura na Estrada

23:17Drika RiLi

Há algum tempo atrás, existia um pequeno vilarejo rural. Ele era tão pequeno que havia apenas uma única estrada levando para fora do lugar, permitindo visitantes irem e virem da vila. Entretanto, havia uma única regra que os moradores deveriam seguir à risca sobre aquela estrada: Nunca ir até ela sozinho.
Isso era constantemente relembrado pelos moradores, mas um garoto de lá decidira quebrar essa regra; um dia, quando não havia ninguém por perto, ele decidiu explorar a estrada sozinho.
Enquanto ele se aproximava da trilha pela primeira vez, o garoto percebeu que havia algo de muito estranho sobre aquele lugar. Mesmo que as pessoas sempre visitassem o vilarejo, parecia que a estrada não era muito usada.
Grama e ervas daninhas haviam crescido por todo o caminho, e estava tão mal cuidada que as plantas atingiam a altura do peito do menino, tornando difícil andar rapidamente. Entretanto, isso não impediu o garoto.
Determinado a fazer essa viagem valer a pena, ele caminhou através do mato, olhando para trás constantemente para ver se ninguém o observava. Ele andava o mais rápido que podia, esperando ficar longe da vista de visitantes.
Entretanto, o ritmo do garoto foi cortado rapidamente pelo som de alguma coisa se movendo na grama perto dele. Seu coração quase parou enquanto ele parava de andar, tentando encontrar a origem do barulho.
A grama alta estava tão densa que ele não podia ver nada, mas ele podia ouvir o som de alguma coisa se arrastando na grama perto de seu pé. Ele pode perceber que não era algo grande, mas era alguma coisa que lhe dava uma horrível sensação...Uma horrível sensação de estar sendo caçado.
O garoto foi tomado por uma onda de desespero quando ele percebeu que já havia percorrido uma grande distância na trilha, tornando difícil retornar antes que a criatura o alcançasse, e a grama só dificultava as coisas.
De repente, o garoto percebeu que ele estava sendo observado. A criatura o havia encontrado. Pelo canto de seu olho, ele pode perceber um par de olhos finos e selvagens o encarando, e algo que pareciam ser presas pontudas na boca do bicho. O coração do garoto batia rapidamente enquando ele se virava para encarar a coisa.
De repente, uma mão segurou seu braço. O menino se assustou e se virou para ver quem estava ali com ele, encontrando um dos idosos do vilarejo. “Seu tolo! Não sabe que é perigoso vir aqui sozinho?” O homem segurou forte no braço do garoto e saiu correndo com ele de volta para a vila.
O garoto assustou-se ao perceber que a criatura o seguia, mas não os alcançou a tempo. Eles correram o máximo que podiam, até conseguirem chegar à cidade.
Depois de pararem para respirar, o senhor deu uma bronca no garoto por ignorar o aviso dos outros moradores. Quando terminou, ele olhou para cima e suspirou. “Acredito que você já tenha idade suficiente. Você precisa saber.”
O homem guiou o garoto até sua casa. Era uma grande casa e, quando entraram, o garoto pode ver enorme prateleiras cheias de livros sobre criaturas que ele só havia ouvido falar em mutis.
Homens misteriosos usando jalecos andavam pelo local, estudando os livros. O velho levou o garoto até uma sala nos fundos da casa. Ele olhou para um ponto qualquer na sala, dizendo “Vou lhe contar a verdade sobre o que você viu hoje...”
De repente, ele voltou a olhar para o garoto, encarando-o, seu olhar congelando o menino no lugar. “Mas primeiro, eu tenho que lhe perguntar uma única coisa...”














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